RT SaeR Dezembro 2011
O que fica
O fim de um sistema hegemónico mundial
Quando seria necessário que os Estados Unidos, a União Europeia e o Japão estivessem a trabalhar na mudança de configuração que possa corrigir as assimetrias geradas pelas diferenças de competitividade (a que correspondem as assimetrias nos movimentos de capitais que conduzem à instabilidade das dívidas soberanas), trabalhando com as potências das regiões de excedentes (e, em primeira linha, a China) na estruturação de uma nova ordem mundial que corresponda aos movimentos de mercadorias e de capitais da globalização, o que se encontra, no Ocidente e no Japão, é uma fixação na memória do passado, o que corresponde a uma desistência do futuro.
Os dilemas das economias europeias no pós-Cimeira de Dezembro
Tema de Fundo
O financiamento de uma economia portuguesa em crise
Portugal é hoje uma economia em "estado de sítio", sem acesso aos mercados financeiros, devendo preparar-se para um ciclo prolongado de forte redução do crédito tradicional. Como explicar que as taxas de juro baixas e crédito bancário abundante tenham gerado uma contracção sem precedentes no investimento e, simultaneamente, uma explosão no endividamento empresarial? Porque é que as empresas preferem endividar-se para financiar o funcionamento corrente e a tesouraria ao invés de investirem?
Estratégia e Competitividade
A urgência no aproveitamento de novas oportunidades de exportação
O somatório dos sub-sectores do capítulo agro-alimentar tem constituído um importante contributo para a internacionalização da economia portuguesa (as exportações do sector representam 13% do total nacional) e este desempenho pode ser substancialmente reforçado se forem conjugados esforços de articulação, no sentido de aproveitar as quatro tendências do comércio internacional do sector.
Espaços Económicos e Geopolítica
Uma nova geopolítica da Europa? Revisitando Mackinder no início do séc. XXI
A evolução recente das relações de força no seio da União Europeia revela a permanência das realidades geopolíticas subjacentes à relação entre os diferentes Estados Europeus, nomeadamente a distinção entre potências marítimas e continentais. O facto de a afirmação de um novo eixo continental liderado pela Alemanha e pela França, que se impõe na Europa integrada, encontrar oposição visível apenas na posição do Reino Unido aparece no entanto como uma ruptura com o modelo teórico de Mackinder.
Notícias
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