SaeR - Sociedade de Avaliação de Empresas e Risco

RT SaeR Junho 2011

Editorial
-disponível para download no final desta página-

 
O que fica
A desregulação das economias maduras ocidentais
Mudanças profundas das configurações na economia, na sociedade e na política em Portugal estão a ser iniciadas sem que tenham sido apresentadas propostas para mobilizar os recursos da sociedade. São transformações impostas pela necessidade de corrigir o passado que se revelou inviável, mas ainda não contêm um projecto para o futuro, mas o “acordo de resgate” é uma parte da solução que só fica completa com propostas mais concretas para o crescimento da economia.
 
Análise de Conjuntura
Os actores económicos externos e a dependência de Portugal
A economia portuguesa encontra-se, não só dependente da evolução económica internacional, com todas as incertezas e riscos, mas também dos potenciais efeitos da necessidade de respeitar os compromissos decorrentes do “Memorandum of Understanding (MoU)”. Quanto à componente modernizadora ou reformadora dessas medidas que visam (também) acelerar/reformatar o “tempo e o modo” dos agentes económico-sociais portugueses, ou Portugal envereda por este “mode” ou corre o risco de agentes exteriores o tentarem impor mais visivelmente.
 
Tema de Fundo
QREN: Um instrumento vital; uma mudança urgente
O QREN foi concebido para uma realidade que já não existe. É preciso ajustá-lo à nossa realidade nacional e ao actual enquadramento internacional. Entrou em vigor um ano antes de eclodir a crise internacional e, assim, a sua lógica não se aplica às necessidades muito concretas das empresas no momento actual, nem aos grandes objectivos da política económica do país, para superar os obstáculos que enfrenta. Mas não se conseguirá atingir os objectivos referidos - e que terão que ser ambiciosos, face à gravidade da situação - com o actual modelo, que apenas possibilita obter “mais do mesmo”; e, como o “mesmo” está esgotado e esvaziado de sentido, é provável que as consequências sejam “pior do mesmo”.
 
Estratégia e Competitividade
O Programa de Apoio Económico e Financeiro a Portugal: implicações na actividade económica
Portugal defronta-se com uma tradicional crise de pagamentos internacionais, cuja típica resolução passa pela contracção da procura interna, promovida pela austeridade orçamental, mas igualmente por via da retracção do crédito bancário inerente ao processo de desalavancagem do sector financeiro doméstico. Por conseguinte, nos próximos anos, a economia portuguesa enfrentará uma recessão profunda e apenas as exportações deverão oferecer um contributo positivo para o crescimento económico.
 
Espaços Económicos e Geopolítica
A Lusofonia - uma questão estratégica fundamental para Portugal
O presente momento económico de Portugal e da UE torna mais premente a ponderação da matriz estratégica nacional, procurando equilíbrios que - sempre necessário - se mostram essenciais hoje e no futuro próximo. A Lusofonia, enquanto contexto estratégico de inserção imediata com elevado potencial de desenvolvimento é um vector histórico de compensação estratégica que pode, de novo, ser um vector portador de futuro para Portugal. Ao ser uma questão estratégica fundamental para Portugal, é-o, no quadro das presentes tendências internacionais, também, para todos os países da Lusofonia.
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